Em artigo publicado na revista Defesa da Fé – edição nº. 13 – abordamos a Seicho No Ie como o movimento otimista do Japão. A Ciência Cristã pode ser denominada o movimento otimista dos Estados Unidos da América. Há uma identidade de ensino entre as duas entidades religiosas naquilo que é fundamental para ambas – a negação da realidade da matéria. A Seicho No Ie tem a sua força de atração num sistema de cura sem remédios, alegando que toda doença só existe na mente da pessoa e que mudada a maneira de pensar, ignorando-se os sintomas da doença, esta desaparece e isto sem remédios.
Do mesmo modo procede a Ciência Cristã. A Seicho No Ie ensina que: “O homem não é matéria, não é corpo carnal, não é cérebro, não é célula nervosa, não é glóbulo sangüíneo, nem é o conjunto de tudo isso. Ao lerdes a SEICHO NO IE e conhecerdes a Verdade, se sois curados de doenças, é porque houve a destruição daquele sonho inicial” (As Sutras, da Seicho No Ie).
A Ciência Cristã tem ensino idêntico: a matéria não existe. Em seguida vêm outros ensinos que se seguem à negação da matéria: pecado, doença, dor: “Sujeita a doença, o pecado e a morte à regra da saúde e da santidade na Ciência Cristã, e certificar-te-ás de que esta Ciência é demonstravelmente verdadeira, pois cura o doente e o pecador como nenhum outro sistema pode fazê-lo. A Ciência Cristã, bem compreendida, conduz à harmonia eterna” (CS, 337-38). Essa é a sua fonte de atração.
HISTÓRIA
O livro base da Ciência Cristã é Ciência e Saúde Com a Chave das Escrituras, cuja primeira edição foi publicada em 1875. Este livro, considerado a ‘bíblia’ da seita, foi escrito pela fundadora Mary Baker Glover Patterson Eddy. Afirma a origem divina do seu livro, dizendo: “Deus, por Sua mercê, vinha me preparando durante muitos anos para a recepção desta revelação final do Princípio Divino absoluto da cura mental científica” (p. 107).
É uma característica comum nos fundadores de religião alegar uma revelação especial de Deus para seus sonhos, visões ou revelações. Homens e mulheres especiais que foram agraciados por Deus para uma missão salvadora entre os homens. Essa é a história de Mary Baker. Ela nasceu em 16 de julho de 1821, numa fazenda de Bow, Estado de New Hampshire, nos Estados Unidos. Seus pais chamavam-se Mark e Abigail Baker. Foi a última de seis filhos.
Durante sua infância, teve diversos períodos de enfermidade e depressão. Com 17 anos, tornou-se membro da Igreja Congregacional (Ciência e Saúde, p. 351). Casou-se três vezes: a primeira vez quando tinha 22 anos, com George W. Glower, que morreu sete meses depois; o segundo casamento com Daniel M. Petterson, de quem se divorciou; e o último casamento com Asa G. Eddy. À medida que se casava, ao seu nome de origem foram sendo acrescentados os nomes de seus esposos, daí passou a chamar-se Mary Baker Glower Patterson Eddy. Em 1862, Mary Baker Eddy consultou o famoso Dr. Phineas Parkhurst Quimby uma vez que sofria de constantes ataques nervosos e de um mal da espinha que a afetava física e mentalmente. Quimby seguia orientação de um médico francês Charles Poyen, um mes-merista, adepto de Franz Anton Mesmer, médico alemão ocultista.
Esse médico pretendia ter descoberto no ímã o remédio para todas as doenças. “Todo ser vivo possuiria um fluído magnético misterioso -capaz de passar de um indivíduo para outro, estabelecendo influências recíprocas e curas” (Citado em Pergunte e Responderemos, 401/1955, pp. 37-38). De modo que os ensinos da Ciência Cristã estão aliados ao ocultismo. A própria Mary Baker declarou: “Foi depois da morte de Quimby que descobri em 1866, os fatos importantes relacionados com o espírito e com a superioridade deste sobre a matéria, e denominei ‘Ciência Cristã’ a minha descoberta” (idem, p. 38).
A palavra ocultismo é de origem latina ocultus e significa escondido, misterioso, duvidoso. A Bíblia é explícita em proibir práticas ocultistas em Dt 18.10-12: “Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necro-mante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor, teu Deus, os lança de diante de ti”. Essa proibição é repetida em Ap 21.8; 22.15.
Origem de Seus Ensinos
Em 1° de fevereiro de 1866, Mary Baker Eddy, sofreu uma queda no gelo ficando sem sentidos por algumas horas. O médico diagnosticou como choque traumático e possível deslocamento da espinha. Mary não tomou os remédios receitados. Nesse período passou a ler os Evangelhos em sua casa. Lendo a cura do paralítico por Jesus, e, ainda influenciada pelas idéias de Quimby, sentiu-se curada. Este é o milagre básico da Ciência Cristã e adquiriu o título de “A Queda Milagrosa em Lynn”. Sabemos por meio da Bíblia que os milagres não são provas definitivas da aprovação de Deus para ensinos que divirjam da sua Palavra (Mt 7.21-24).
Depois de dez anos, em 1875, publicou o livro base Ciência e Saúde (CS). Em 1879, foi fundada a Igreja do Cristo Cientista, tendo na presidência a sua fundadora. Em 1881, ela foi eleita pastora. A 2 de dezembro de 1910, Mary Baker Glower Patterson Eddy morreu com a idade de 89 anos, apesar de seu ensino haver negado a doença e a morte. Em vida escreveu sobre ela mesma: “Ninguém pode tomar o lugar da Virgem Maria, o lugar de Jesus Cristo, o lugar da autora de Ciên-cia e Saúde, a- des–c-o——bri-do-ra da -Ciência Cristã” (Retrospection and Introspection, p. 70).
Ensinos Confrontados com a Bíblia
A Ciência Cristã não é nem cristã nem é ciência. Se seus ensinos fossem cristãos, deveriam se ajustar àquilo que os cristãos crêem com apoio bíblico. Entretanto, vamos notar que a maioria dos seus ensinos diverge frontalmente dos ensinos cristãos.
1. Bíblia
Alega a Ciência Cristã que seus ensinos estão alicerçados na Bíblia e, por conseguinte, ela pode ser aceita como cristã. Declara: “Poder-se-á negar que tenha autoridade bíblica um sistema que age em conformidade com as Escrituras?”
(CS, p. 342).
Entretanto, pesquisando o livro base – -Ciência e Saúde – encontramos que a escritora declara ter encontrado contradições na Bíblia. Ela afirma com relação ao relato da criação em Gn 1 e 2. “A Ciência do primeiro relato prova a fEscreveu ela ainda: “Onde quer que uma Igreja da Ciência Cristã seja estabelecida, o seu Pastor é a Bíblia e o meu Livro” (Misc. Writings, p. 383). O livro tem três divisões; a) Os ensinos; b) Chave das Escrituras; c) As -Curas.
A sua declaração é a característica de seitas que buscam na -Bíblia apoio para os seus ensinos e logo depois abandonam a Bíblia sob falsas alegações. Está escrito: “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro”. Como vemos o acréscimo às Escrituras é condenado (Ap 22.18).
2. Deus
O Deus da Ciência Cristã não é um ser pessoal. Dizem: “Deus é o Princípio da metafísica divina” (p.112).
“Deus é Tudo em tudo.”
Deus é o bem. O bem é a Mente.
Deus, o Espírito, sendo tudo, a matéria nada é.
“A Vida, Deus, o bem onipotente, nega a morte, o mal, o pecado, a doença” (idem, p. 113).
Refutação Bíblica
A Bíblia afirma que Deus é uma pessoa espiritual. Longe de indicar que Deus é um princípio, a Bíblia declara: Deus é uma pessoa espiritual. Afirma o escritor do livro de Hebreus: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, o qual sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa…” (Hb 1.1,3). O texto mostra que Jesus é a expressa imagem de seu Pai. Sendo Jesus uma pessoa, e sendo a expressa imagem do Pai, é óbvio que o Pai é também uma pessoa. Filipe, um discípulo de Jesus, pediu-lhe: “Senhor, mostra-nos o Pai”. Jesus respondeu: “Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim?
As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras” (Jo 14.8-10). Além disso, lemos de atributos pessoais de Deus como segue:
Deus ama – “… Deus é amor” (1 Jo 4.8);
Deus é misericordioso – “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou” (Ef 2.4).
Deus é piedoso – “Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade” (Êx 34.6).
Deus fala e se identifica a Moisés como uma pessoa – “E o Senhor desceu numa nuvem, e se pôs ali junto a ele; e ele apregoou o nome do Senhor. Passando, pois, o Senhor perante a sua face, clamou: Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade” (Êx 34.5-6).
3. Jesus
O ensino da Ciência e Saúde sobre Jesus envolve vários aspectos da pessoa Dele.
a) Nega a humanidade de Jesus
“A virgem-mãe concebeu essa idéia de Deus, e deu a seu ideal o nome Jesus – isto é, Josué, ou Salvador” (idem, 29). “O Cristo, como idéia espiritual ou verdadeira de Deus, vem hoje, como outrora, pregando o Evangelho aos pobres, curando os doentes e expulsando males” (idem, 347).
Refutação Bíblica
Incrível esse ensino de que a Virgem Maria nunca tivesse concebido o corpo de Jesus e que ela deu à luz a uma idéia e essa idéia chamava-se Jesus. Conforme a Bíblia, o anjo Gabriel anunciou a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” (Lc 1.35).
Essa criança tinha um crescimento normal: “E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens” (Lc 2.52). Logo, a Ciência Cristã está errada ao afirmar que Jesus era incorpóreo, pois Jesus tinha corporeidade. Se assim não fosse, por que Paulo declara de Jesus: “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9).
b) Jesus e o Cristo – duas pessoas
“Esse Cristo, ou divindade do homem Jesus, era sua natureza divina, a santidade que o animava” (CS, p. 26).
“O Cristo morou eternamente como idéia no seio de Deus, o Princípio divino do homem Jesus, e a mulher percebeu essa idéia espiritual, se bem que de começo fracamente desenvolvida” (idem, p. 29).
“O Cristo eterno, seu eu espiritual, jamais sofreu” (idem, p.38).
“Na época em que Jesus sentiu nossas fraquezas, porém, Ele ainda não havia superado todas as crenças da carne ou seu sentido de vida material, nem se havia elevado à sua demonstração final do poder espiritual” (idem, p. 53).
Refutação Bíblica
Como vemos, Cristo não passava de uma idéia impessoal que habitou temporariamente em Jesus, um ideal, algo invisível, incorpóreo. A Bíblia diz que Jesus nasceu o Cristo: “Pois na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11). “Então, uns cuspiram-lhe no rosto e lhe davam murros, e outros o esbofeteavam, dizendo: Profetiza-nos, ó Cristo, quem é que te bateu? (Mt 26.67-68).
Os membros do Sinédrio sabiam que Cristo estava diante deles de modo visível e corporal. Pedro declara: “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro…” ( 1 Pe 2.24; 3.18).
A Bíblia declara que Jesus tinha um corpo: “Por isso, ao entrar no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste; antes, um corpo me formaste” (Hb 10.5). A Bíblia responde aos que negam que Jesus tivesse um corpo humano real, que Ele nasceu; que cresceu; que Ele comeu e bebeu; que Ele chorou; que Ele sofreu agonia e suou gotas de sangue. Foi crucificado e furado pela lança romana. Do seu lado saiu sangue e água. Hoje retém seu corpo humano glorificado no céu (Fp 3.21).
c) Nega a eficácia da morte de Jesus na Cruz
“Um só sacrifício, por maior que seja, é insuficiente para pagar a dívida do pecado” (idem, p. 23).
“Acaso a teologia erudita considera a crucificação de Jesus principalmente como um meio de conceder perdão fácil a todos os pecadores que o peçam e estejam dispostos a ser perdoados?” (idem p. 24)
Refutação Bíblica
A Bíblia mostra que a nossa redenção está baseada na morte de Cristo e o sangue de Cristo é apontado como meio de purificação de nossos pecados. “Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Efésios 1.7).
A Matéria e o Homem Não Existem
“… a matéria parece existir, mas não existe” (CS 123).
“O homem não é matéria; não é constituído de cérebro, sangue, ossos e de outros elementos materiais.”
“Refutar o testemunho do sentido material não é tarefa difícil, desde que se tenha admitido ser falso esse testemunho” (CS-396).
“MATÉRIA: Mitologia… outro nome para a mente mortal; ilusão!”… (p. 591).
Refutação Bíblica
O primeiro livro da Bíblia – Gênesis – começa com as seguintes palavras: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (1.1). Assim, se observa que a matéria existe, que a matéria é uma substância. A primeira declaração bíblica é uma negação do ensino mais importante da Ciência Cristã. Em Gênesis 2.7 está escrito: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus narizes o -fôlego da -vida; e o homem foi feito alma vivente”.
Deus criou o homem com uma natureza material (o corpo) e uma natureza espiritual (alma e espírito) como se lê em 1 Ts 5.23:”… e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Consideremos, então: se o ensino mais importante da Ciência Cristã é que a matéria não existe e se a Bíblia declara o contrário, então o seu ensino mais importante é antibíblico. Deve ser abandonado. Não só antibíblico, mas anticientífico. Falando francamente: os membros da Ciência Cristã vivem tal qual como os outros vivem, possuindo suas casas, seus automóveis, bens materiais, inclusive dinheiro no banco. Negam que o alimento preserve a vida, e, no entanto tomam regularmente suas refeições.
Criticam a medicina e os remédios e, no entanto, fazem uso freqüente deles. Declaram que a morte é uma ilusão da mente mortal, e que não devemos crer na realidade dela. Consoante o seu ensino, a morte não pode sobrevir a ninguém que não crê na realidade. E, no entanto, ela morreu. Incoerências e mais -incoerências!
Doença
“Se a Ciência Cristã acaba com os deuses populares – o pecado, a doença e a morte – é o Cristo, a Verdade, que destrói esses males e prova assim a nulidade deles” (CSCE, p. 347).
“Compreender que a doença é formada pela mente humana, não pela matéria, nem pela mente divina, acaba com o sonho de moléstia” (p. 396).
Refutação Bíblica
Para se ver a incongruência do ensino da Ciência Cristã com relação à negação da doença, basta considerar o ensino contraditório que estabelecem: “Se devido a um ferimento ou outra causa um Cientista Cristão for acometido de dor tão violenta que não possa tratar-se mentalmente a si mesmo – e se os Cientistas não conseguirem aliviá-lo – o sofredor pode chamar um cirurgião, para que este aplique uma injeção hipodérmica, e então, acalmada a crença na dor, poderá cuidar mentalmente do seu próprio caso. É assim que ‘julgamos todas as coisas e retemos o que é bom’ -(p. 464).
A Ciência Cristã considera toda a ciência médica e cirúrgica não somente sem valor, mas como positivamente má. Nega a validade das leis estabelecidas pela ciência, e seus ensinamentos são irracionais e perigosos. Na sua pretensa ciência, não há fraturas, não há luxações, não há doenças ou enfermidades.
Declara: “Por que dar apoio aos sistemas populares de medicina, quando o médico talvez seja um infiel e talvez perca 99 pacientes, enquanto a Ciência Cristã cura todos os 100 que lhe competem? Será porque a alopatia e a homeopatia estão mais em moda e são menos espirituais?” (p. 344). As suas teorias da irrealidade da matéria significariam que um termômetro inexistente registraria uma temperatura inexistente num corpo inexistente.
A propósito, diz a Bíblia sobre a doença: “Naqueles dias Ezequias adoeceu duma enfermidade mortal” (Is 38.1). O profeta não veio a Ezequias e disse: “Tu não estás doente. Isso é resultado de falsa crença; rejeite essa crença e tu te sentirás curado”. Nada disso. Ao contrário. De acordo com o v. 21, lemos: “Tomem uma pasta de figos, e a ponham como emplasto sobre a chaga; e sarará”. O profeta reconheceu: que Ezequias estava doente; e recomendou que se colocasse uma pasta de figo sobre a doença, e o doente foi curado.
Pecado
“Está o homem perdido espiritualmente? Não, ele só pode perder em sentido material. Todo pecado é da carne. Não pode ser espiritual. O pecado existe, aqui ou no além, apenas enquanto durar a ilusão de que haja mente na matéria. É noção de pecado, e não uma alma pecaminosa, o que se perde” (idem -p. 311).
“O pecado, a moléstia, tudo quanto parece real ao sentido material, é irreal na Ciência divina” (p. 353).
“O homem é incapaz de pecar, adoecer e morrer” ( p.475).
Refutação Bíblica
Se realmente não houvesse pecado, por que Jesus então veio ao mundo para salvar os pecadores? (Lc 19.10; 1 Tm 1.15) Teria Jesus vindo ao mundo para salvar o homem da falsa idéia do pecado considerando que o pecado não existe, pois ensina a Ciência Cristã que o homem é incapaz de pecar? Quando Jesus disse, por exemplo, que não veio buscar os justos, mas os pecadores ao arrependimento, dizia Ele que veio salvar os homens da idéia falsa de que há pecado? Se fosse assim, então Jesus não teria vindo ao mundo para salvar do pecado, mas salvar da falsa idéia de que o pecado existe.
João Batista anunciou a chegada de Jesus, dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1.29). Paulo afirmou que o Evangelho verdadeiro tem como o centro a seguinte mensagem: “… que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” -(1 Co-rín-tios 15.3-4).
A Ciência Cristã ensina sobre ensinos conflitantes. “Se duas afirmações se contradizem diretamente e uma delas é verdadeira, a outra tem de ser mentirosa. Será a Ciência assim contraditória?” (p. 358). A sua pergunta é respondida afirmativamente: Sim. A Ciência Cristã é contraditória por afirmar que não existe pecado quando o pecado existe.