A PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS I MATEUS 21. 28-31

Pr Adélcio Ferreira - IBPMG 27 Janeiro, 2025

Mas, que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha. Ele, porém, respondendo, disse: Não quero. Mas depois, arrependendo-se, foi. E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus. Mateus 21. 28-31

Neste texto temos a continuidade da conversa de Jesus por parábolas que caracteriza duas respostas contrastantes a autoridade de Deus, e ao evangelho. E mais uma vez ele dá aos seres humanos a oportunidade de condenar-se por suas próprias palavras.

Uma serie de parábolas onde Jesus fala com seus adversários os fariseus acerca do reino de Deus e da sua vinda como sendo o messias deles.

Podemos ver aqui o cumprimento das profecias do antigo testamento como diz o salmo 78.2: Abrirei a minha boca numa parábola; proporei enigmas da antiguidade  

Em Mateus 13:35, o versículo completo é: "Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito por meio do profeta: Abrirei a minha boca em parábolas; publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo.
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1/ Nem sempre responder não, quer dizer que a disposição não existe.
Moises quando foi chamado não quis / jeremias também não / Jonas ate fugiu...
Em primeira instância, o filho que foi convidado a trabalhar na vinha disse a seu pai : *Eu não vou*, mas ele *depois se arrependeu e foi* . A implicação é que ele nunca teve a intenção de ir, mas acabou indo em respeito à autoridade do Pai, que aqui representa Deus.

- Temos aqui uma referência a rebeldia de Israel que se gabava de ser povo escolhido de Deus, por filiação de seu pai Abraão. Porém não havia obediência aos princípios de Deus através desse povo. (João 8. 31 em diante).

- Em aplicação a nossos dias, podemos ver a necessidade de pessoas nesse mesmo teor de arrependimento para arregaçar as mangas e trabalhar na Seara do Senhor.

- Aqui podemos também aplicar a palavra de Jesus que diz muitos são chamados, mais poucos escolhidos.

- Por muitas vezes queremos fazer aquilo que nos é de bom grado fazer. Porém depois de pensarmos melhor vemos que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável como diz Paulo aos romanos capítulo 12.2
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2 / A animosidade sem a unção de Deus de nada adianta.
Já, o outro filho de imediato disse eu vou e mentiu para seu pai para dar a falsa impressão de obediência. Acabou não indo. 

-E assim é também hoje. Não adianta muitas palavras, sonhos, teologias, conhecimento, mas sim um coração disposto a renunciar tudo e obedecer. No meu livro um Vaso para honra eu falo acerca desse período na nossa história. (Quando saímos em 2006 em obra missionaria)
O reino de Deus não consiste em Palavras mais em poder.

-Tem pessoas que só fazem o certo, e obedecem por medo de perder o que já tem, outras por que realmente tem coração disposto a se humilhar, recusando sua própria vontade para fazer a vontade de Deus.
É muito simples obedecer dentro da comodidade do coração, mas sair desse lugar de comodidade é que implica no verdadeiro chamado. Jesus disse a Pedro no tempo da sua ignorância, mais cheio de ideias: João 21.18 / Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras.

-Quando Jesus perguntou aos principais sacerdotes e pelos anciãos, " Qual dos dois fez a vontade do pai ? " eles deram a resposta óbvia: *O primeiro*

-A lição de Jesus nesta história é que fazer, é mais importante do que o mero sonhar e falar.  
Pense nisso. O evangelho não se faz com palavras mas com atitudes de obediência a Deus. Ele conhece o coração, enquanto nós somente a aparência.

- nem sempre hoje se encontra pessoas dispostas a renunciar sua vida, sua trajetória de fama, sucesso para responder a um chamado.
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Conclusão: Não devemos nos deixar vencer pelo nosso coração. Ele é enganoso e sempre vai nos trazer a ideia de: depois eu faço, quando der eu faço. No momento tenho é que cuidar de mim da minha família, etc.

Aquilo que você suporta Deus lhe envia estratégias para vencer. Mas quando você supera obstáculos, vence tremendas batalhas pela Fé em Cristo, então Ele te dá Autoridade. Vencedores, só se tornam mais que vencedores por que superam grandes barreiras.

Pr Adélcio Ferreira - IBPMG
 

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